O crescimento da cidade de Rio Verde foi potencializado pela instalação de uma fábrica da Perdigão. De acordo com alguns habitantes da cidade ouvidos pelo G1, a indústria atraiu inclusive trabalhadores de cidades vizinhas ou de regiões mais distantes, como o Sul do país.
o caso de Fausto Douglas Vieira, 24, gerente da unidade local da Microlins, de cursos profissionalizantes, que veio de Londrina, no Paraná, para Goiás, há dois anos, acompanhando a mulher, que conseguiu uma oportunidade de trabalho na Perdigão. “Ela é nutricionista e nós não tivemos dúvida sobre vir. Eu, que não tinha contatos, não fiquei quinze dias desempregado. Aqui, as oportunidades de trabalho são muitas”, diz.
Segundo Vieira, cerca de 40% dos alunos da unidade da Microlins que gerencia são encaminhados para empresas da cidade e 20% são contratados. “Além da cana, a soja e o milho empregam muito.” Há dois anos, ele conta, a escola recebia em média 250 alunos por mês. “Hoje são 700.”
Com o crescimento, segundo Vieira, vieram também os problemas. “O crescimento foi assustador, não foi programado, e hoje temos dificuldades até com o transporte público”, diz.
Texto: Isabelle Moreira Lima
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