Certo da necessidade de se investir cada vez mais em estrutura de transportes, diante do intenso crescimento pelo qual a cidade vem passando, o prefeito Juraci Martins reuniu-se recentemente (acompanhado de uma comitiva goiana), em Brasília, com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wagner Bittencourt de Oliveira, reivindicando melhorias para o Aeroporto General Leite de Castro, em Rio Verde.
O Aeroporto é visto como ligação do interior de São Paulo e Minas Gerais com Mato Grosso, pois os produtores e fazendeiros daquele estado, que possuem aeronaves particulares, o utilizam para abastecimento. As instalações atuais contam com uma empresa de abastecimento a gasolina e querosene. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Rubens Leão, Rio Verde tem um dos maiores potenciais no campo de expansão da aviação doméstica, com apenas uma companhia área operando no terminal, atendendo a uma demanda de mais 2.000 passageiros mensais. O secretário destaca ainda o raio de abrangência do aeroporto de Rio Verde, que tem uma ação direta sobre 700 mil habitantes de toda a região. De acordo com o projeto apresentado, a pista deve passar por um processo de micro-recapeamento especializado para receber aviões de maior porte, e ser ampliada em 10 metros na largura da pista (hoje com 30m) e em 300 metros no comprimento (hoje com 1.500m). A instalação de detectores de metais e esteira para as bagagens já estão em processo de licitação com investimentos por conta do município. Os resultados do empenho do governo municipal em fomentar ainda mais o turismo de negócios na cidade e garantir a satisfação dos usuários dos serviços aéreos na cidade, começam a aparecer. Será licitada nesta segunda-feira, 23, a reforma, da primeira etapa, do Aeroporto de Rio Verde. Como explicou Rubens Leão, ela acontecerá em duas etapas, e inclui uma grande ampliação e modernização da estação, que é uma das principais portas de entrada para os empresários interessados em investir em Rio Verde. Esta primeira etapa, que é preliminar, consiste em uma adequação emergencial interna, além de uma ampliação na área de espera, aumento de guichês e adequação dos sanitários, por exemplo. Em seguida, a segunda etapa será também interna e externa. A construção de um estacionamento, a ampliação da pista de pouso e decolagem, uma cerca de alambrado e vôos regulares, farão parte da segunda etapa da obra, garantindo assim, um aeroporto completo. Segundo o secretário, a verba para esta segunda fase foi solicitada ao Wagner Bittencourt nesta última visita feita a ele. “Agora, iremos a Calda Novas, visitar o aeroporto de lá, pois temos em vista que, por ser uma região turística, com grande fluxo de pessoas, servirá de modelo para atender as nossas necessidades, pelo menos por alguns anos”, observa Rubens. Histórico - Em 1947 aviões pousavam em Rio Verde em um aeroporto improvisado em uma área de pastagem que ficava localizada em uma área particular dentro da Fazenda Pauzanes de Carvalho. Posteriormente, o Aeroporto mudou para onde é até hoje com o nome Jerônimo Martins. A partir da década de 50, Getúlio Vargas criou o projeto Asas para o Brasil e o Centro Oeste foi contemplando. Mas somente na década de 60 esse projeto chegou a Rio Verde. Na época o prefeito Paulo Campos buscou recursos com o Ministro da Aeronáutica. Com a verba, o aeroporto teve sua pista asfaltada e foi instalada a iluminação. Foto: Cairo Fagundes Comitiva rio-verdense durante reunião com ministro-chefe da Aviação Civil, Wagner Bittencourt