Embora o uso do cinto de segurança no carro seja previsto por lei, muitos passageiros e motoristas não dão a devida importância a esse equipamento.
Quando se trata dos dispositivos do banco de trás do carro, o problema é ainda maior. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013, apenas 50,2% das pessoas disseram utilizar sempre o cinto de segurança no banco de trás, e de lá pra cá, pouca coisa mudou.
Ainda existe a falsa ideia de que as pessoas estariam protegidas, em caso de colisão, pelos bancos da frente, o que de fato não acontece. Em um acidente de trânsito, o passageiro do banco de trás, sem cinto, pode ser arremessado sobre o motorista e o carona, com uma força 50 vezes maior do que o seu peso, chegando a ser comparável ao de um elefante ou um hipopótamo.
Cabe ao cinto evitar que uma pessoa seja arremessada do carro ou bata em partes do veículo ou mesmo o choque de um passageiro contra o outro.
O uso correto do cinto de segurança pode amenizar as consequências dos acidentes, evitando 70% das lesões graves.
Conforme artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
A Agência Municipal de Mobilidade e Trânsito de Rio Verde (AMT) realiza diariamente fiscalizações no trânsito da cidade, a fim de coibir este tipo de infração. O condutor que for flagrado conduzindo um veículo sem o cinto de segurança ou transportanto passageiros sem a utilização do mesmo, estará passível de multa no valor de R$ 85,13 (oitenta e cinco reais e treze centavos) e a soma de quatro pontos na carteira de habilitação.
“Mais que evitar a infração de trânsito, o uso correto do cinto de segurança protege a sua vida e a vida de quem você ama. Por isso devemos ter a consciência de utiliza-lo sempre.”, afirma Cabo Moraes, presidente da AMT.