A Prefeitura de Rio Verde, por meio das Secretarias de Saúde e Ação Urbana, informa que no dia 18, segunda, aconteceu uma reunião na sede da Secretaria de Saúde para definir detalhes do manejo ambiental da dengue .
Nesta reunião estavam presentes: Danilo Marques Borges, secretário de saúde; Antônio Rozeni, secretário de Ação Urbana e Serviços Públicos; Jamilton Pimenta, coordenador de endemias; Danilo Moraes, secretário de comunicação; Mario Neto, presidente do Conselho Municipal de Saúde; Regina Maria de Carvalho, responsável pelo trabalho de conscientização sobre a dengue nas escolas; Carlos “ Capilé” , responsável pelas coletas de entulho em áreas públicas; representantes dos Agentes Comunitários de Endemias e de bairros.
Para abrir a reunião, Jamilton Pimenta disse que há três anos o controle de vetores do mosquito Aedes Aegypti (dengue) vem sendo feito em Rio Verde com periodicidade. Mas que mesmo assim, o número de pessoas com a doença vem aumentando. Para o coordenador de endemias isso está acontecendo porque a população precisa se conscientizar sobre o risco de jogar lixo em lotes baldios, áreas públicas, beiradas de córregos, ou seja, em qualquer lugar inadequado para esse fim. Jamilton também informou que neste mês Rio Verde apresentou 45 notificações de dengue. Para o coordenador de endemias “esse índice é muito alto por estarmos em período de seca” e conclui dizendo que “isso mostra que a população precisa se empenhar mais em cuidar de seus quintais e também em respeitar as áreas públicas, pois, estes locais não são adequados para depositar qualquer tipo de lixo”.
Em Rio Verde, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, já foram notificados 3.252 casos de dengue, ou seja, um aumento de 200% em relação ao mesmo período do ano passado. Durante a reunião Jamilton também disse que “os locais que mais se encontram infestações do mosquito são em recicláveis como garrafas pet e pneus”. Outro problema enfrentado pela equipe de Agentes Comunitários de Endemias é que 15% dos imóveis visitados os proprietários não recebem os agentes e que muitos moradores alegam que essa ação não é necessária. Outro dado que foi mostrado na reunião foi de que a cada 100 imóveis visitados 4,5% destes possuem focos de dengue. Por isso, é importante que a população receba os agentes de endemias e deixem estes vistoriar o quintal e possíveis focos do mosquito como pratos que ficam embaixo de vasos de plantas
Para Danilo Marques, é necessário que as ações desenvolvidas neste Manejo sejam em conjunto entre Secretaria de Saúde e de Ação Urbana. Para Antônio Rozeni este é o caminho para que o manejo contra a dengue seja mais eficaz. Por isso, ficou decidido que a partir do dia primeiro de setembro as equipes de Agentes Comunitários de Saúde trabalharão em duas frentes uma no Centro e outra no Bairro Liberdade, locais que serão o ponto de partida do Manejo, e que junto destes a equipe de limpeza de locais públicos da Ação Urbana, passarão recolhendo os resíduos.
Fotos: Washington Oliveira
Esta reunião decidiu que a partir do primeiro dia útil de setembro começa o Manejo contra dengue
Jamilton Pimenta enfatiza a importância da conscientização da população sobre os perigos da dengue
Antônio Rozeni, secretário de Ação Urbana, fala da necessidade das secretarias trabalharem de forma integrada nesta ação