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postado em 20 mar 2007 em Notícias

Perdigão inicia operações do Complexo Agroindustrial de Mineiros (GO)


Nova unidade vai gerar cerca de dois mil empregos diretos e consolida posição da empresa como uma das maiores empregadoras do Centro-Oeste

A Perdigão inaugura neste momento o Complexo Agroindustrial de Mineiros (GO), que deverá se tornar referência mundial na produção de aves. A unidade terá capacidade para processar 81 mil toneladas/ano de produtos à base de carne de aves pesadas, o equivalente a 24 mil cabeças de peru e 140 mil cabeças frango e ave Chester® por dia até o segundo semestre de 2008, quando estiver operando a plena carga. Pelo menos, 80% deste volume será destinado ao mercado externo.

O complexo vai gerar, nos próximos dois anos, cerca de dois mil empregos diretos e mais de oito mil indiretos. Pelas projeções, a nova unidade deverá elevar em R$ 550 milhões a receita anual da companhia e terá grande importância para sua estratégia de expansão. Além de ampliar a produção de frangos, Mineiros possibilitará o crescimento nos segmentos de perus e de aves Chester®, atividades até agora concentradas em unidades da empresa no Sul.

Os abates de peru já começaram e os de frango e/ou ave Chester® estão previstos para 2008. A unidade começa a funcionar em um único turno, fornecendo 500 toneladas/mês de produto acabado. Esta primeira fase prossegue até junho, quando a produção atingirá 1500 toneladas.  A partir de julho, com a operação em dois turnos, o volume de produção chegará a 3 mil toneladas toneladas/mês e, até o final do ano, a margem prevista é de 4 mil toneladas/mês.

O projeto, que se destaca pela alta tecnologia, está recebendo investimentos R$ 510 milhões, sendo R$ 240 milhões por parte da Perdigão, com financiamento parcial do BNDES. Os restantes R$ 270 milhões serão aplicados pelos produtores integrados, na construção de 200 módulos de produção, que estarão totalmente implantados nos próximos dois anos. Os integrados são financiados pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), por intermédio do Banco do Brasil. Durante o ano de 2005, também foram liberados recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
 
O COMPLEXO

O Complexo Agroindustrial de Mineiros ocupa 135 hectares — o que corresponde a 175 campos oficiais de futebol — no distrito industrial às margens da rodovia GO 341, a 430 quilômetros da capital goiana, Sudeste do Estado. Do total da área, 23 hectares foram destinados à reserva legal. A área construída soma 55 mil m2.

A unidade é composta de dois abatedouros e um incubatório. Também já foram iniciadas as obras da fábrica de rações, que vai ocupar 200 mil m2. O incubatório, instalado em área de 4,5 mil m2, tem capacidade para 209 mil ovos/semana. A obra representa o mais moderno conceito em tecnologia de incubação e biossegurança. Atualmente, estão sendo encubados cerca de 26 mil ovos/semana.

O projeto de arquitetura e engenharia do novo complexo foi elaborado pela Herwig Shimizu Arquitetos, de Blumenau (SC), especializada em plantas agroindustriais.Todo o empreendimento conta com as mais modernas soluções que visam obter máxima produtividade e excelência em biossegurança e contribuir para a preservação do meio ambiente. Os equipamentos, de última geração, foram importados de fabricantes europeus, canadenses, americanos e japoneses, já que grande parte deles ainda não estava disponível no país.

Para a instalação da linha de perus, técnicos da Perdigão visitaram plantas na Holanda, Alemanha, França e Polônia, consideradas as mais avançadas no setor. Entre as inovações apresentadas pela unidade de Mineiros está o sistema de atordoamento de perus com utilização de dióxido de carbono (CO2), que melhora a qualidade e a maciez da carne e garante melhor aproveitamento do peito, além de contribuir para a redução do esforço físico dos funcionários envolvidos na linha de produção.

Outra novidade é a mudança da matriz energética das caldeiras que fornecem vapor para as linhas de produção de perus e frangos. A utilização de gasogênio permitirá um rendimento melhor e vai reduzir em 10% o consumo de lenha.

MEIO AMBIENTE

A preocupação com o meio ambiente se reflete em todas as áreas do complexo. No sistema de refrigeração, um conjunto de medidas trará economia e segurança. A principal delas visa reduzir em 50% a quantidade de amônia, produto químico de alta toxidade, empregado como fluido térmico.  A solução encontrada foi instalar unidades de geradores e compressores para cada uma das duas câmaras frigoríficas e para os dois túneis de congelamento, em vez de colocar os equipamentos num único local, como se faz habitualmente.

Nas salas de corte, onde é preciso manter a temperatura a 10 graus Celsius, a amônia será substituída por água gelada. Na linha de produção de perus, novas tecnologias de resfriamento vão permitir reduzir a perda que ocorre na operação de desossa, de 3% para 1% do peso. 

Aproveitando o clima favorável da região do Cerrado, o prédio da administração utilizará energia solar. Todos os aspectos foram rigorosamente planejados para permitir o emprego, no maior grau possível, de fontes renováveis de energia.

A exemplo de outras unidades da empresa, o complexo de Mineiros conta com avançado sistema aeróbico de tratamento de efluentes que, entre outras vantagens, possibilita maior reutilização de água tratada, produz menos odores e é mais seguro em relação a outros processos de tratamento.

INTEGRAÇÃO

 Dos 200 módulos de produção de aves programados para serem construídos até o final de 2008, 61 estão em construção e 39 já iniciaram atividades que, além do alojamento de aves, incluem também a produção de ovos, uma vez que a meta é atingir auto-suficiência para abastecer o incubatório da unidade. Até o momento, o Banco do Brasil liberou cerca de R$ 140 milhões para produtores integrados.

O principal diferencial do sistema de integração de Mineiros é o seu zoneamento. A região foi dividida ao meio, tomando-se como base a barreira natural formada pelo rio Verde, que passa próximo à cidade. De um lado estão sendo instalados os módulos para produção de frango/Chester® e do outro, os diferentes sistemas de produção de perus, que também são separados em microrregiões, criando uma espécie de barreira sanitária. A disposição das rodovias locais ajudou nesse planejamento. Tanto os caminhões de transporte quanto as equipes de assistência técnica seguirão rotas diferentes para realizar seu trabalho, garantindo, assim, os mais rigorosos padrões em sanidade.

Para montar o projeto de integração destinado a abastecer a unidade de Mineiros, a Perdigão começou a trabalhar na região em outubro de 2004. A equipe da área de agropecuária mobilizou entidades de classe para levar informações aos produtores. A partir de palestras e visitas a propriedades de Rio Verde (a integração de Rio Verde serviu como referência para a implantação do sistema em Mineiros), os interessados puderam conhecer as bases do sistema criado pela empresa há quase 40 anos e que se tornou um dos mais bem-sucedidos modelos de negócios já implantado no campo.

A seleção de integrados estabeleceu algumas regras para assegurar o sucesso do empreendimento: dispor de propriedade de no mínimo 60 hectares, distante até 60 quilômetros da unidade industrial e ter perfil empreendedor. Para que as unidades agropecuárias entrem em funcionamento, é obrigatória a certificação ambiental. O primeiro núcleo de recria e produção de ovos de matrizes de perus começou a operar em dezembro de 2005, na granja Morro Dois Irmãos. Já o primeiro núcleo para a produção de frangos iniciou atividades em junho de 2006.

A cadeia de integração, quando totalmente implantada, deverá consumir aproximadamente 210 mil toneladas/ano de milho e 120 mil toneladas/ano de farelo de soja, contribuindo para incrementar a produção de grãos que é a principal base econômica de Mineiros.

EMPREGOS

 Na primeira fase de operação, a unidade deverá empregar cerca de 400 funcionários, contingente que subirá para mil até o final deste ano. O primeiro grupo de contratados passou por um programa de treinamento, durante 45 dias, na unidade da empresa de Carambeí (PR), cujas operações incluem abate e processamento de perus. Eles conheceram todas as fases de produção. Outros funcionários foram treinados em Rio Verde e todos atuarão como multiplicadores junto aos demais trabalhadores.

A exemplo dos funcionários das demais unidades da empresa, os novos contratados contarão com assistência médica e odontológica, previdência privada, sistema de concessão de crédito e transporte. Já está definida também a construção de casas dentro do Programa Habitacional (Prohab), patrocinado pela empresa com o objetivo de oferecer residências seguras e confortáveis a preços acessíveis, compatíveis com a renda salarial.

Para possibilitar o lazer aos funcionários, a companhia implantará a Sociedade Esportiva e Recreativa Perdigão (SERP), que também funciona em outras nove localidades onde a empresa opera unidades. Tanto as áreas destinadas às moradias quanto a que vai abrigar a SERP foram cedidas pela prefeitura de Mineiros.

FATORES FAVORÁVEIS

Vários fatores levaram a empresa a escolher o município de Mineiros para implantar sua nova unidade. Entre eles destacam-se a disponibilidade de grãos e de mão-de-obra, clima altamente favorável e segurança sanitária. O projeto se viabilizou com apoio do governo do Estado de Goiás (concessão de incentivos fiscais e reforço de infra-estrutura) e da Prefeitura de Mineiros (doação de áreas e melhoria/manutenção do sistema viário).

As obras de terraplanagem do Complexo Agroindustrial — denominado internamente Projeto Araguaia, lembrando o rio que nasce na região — começaram em junho de 2005 e movimentaram 1 milhão de m3 de terra (o equivalente a 85 mil caminhões). Os trabalhos foram executados pela Construtora Central do Brasil – CCB, que se responsabilizou também pela implantação do asfalto.

Em setembro do mesmo ano, tiveram início as obras civis da unidade industrial, a cargo da Racional Engenharia, empresa com grande expertise em projetos para indústrias de ponta, como o complexo da Perdigão em Rio Verde (GO), que está em operação desde 2000. Na edificação, foram consumidos 15 mil m3 de concreto, movimentando 700 pessoas no pico da construção.

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