SAFRAS - A ausência de precipitações em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, que completa 27 dias, aumentou as preocupações quanto a possibilidade de perdas na safrinha de milho, informa o departamento técnico da Cooperativa Comigo.
"Quem plantou no começo de fevereiro, o que corresponde a 50% da safrinha, não terá problemas. Para quem cultivou mais tarde a situação é bem pior, porque pelo menos 30% da área não irá produzir mais, diante da falta de chuvas", explica o engenheiro-agrônomo Maurício Miguel.
As lavouras estão nas fases de maturação (50%) e reprodutiva (20%). "O restante do milho permanece na fase de desenvolvimento vegetativo, sem grandes expectativas de melhora, já que a planta não consegue ter um desenvolvimento normal pela ausência de umidade", comenta.
Para a safra normal de milho, os negócios permanecem parados, com a cooperativa fora do mercado, devido aos protestos e a falta de um valor competitivo para o cereal. "A movimentação dos protestos foi forte na terça-feira, mas hoje as atividades ocorrem normalmente", destaca Maurício Miguel.