A Prefeitura de Rio Verde, por meio da Superintendência Municipal de Juventude (SMJ) em parceria com o CRAS do Bairro Santa Cruz, realizou nesta semana a aula inaugural do projeto “Capoterapia para a 3º idade”.
Uma das diferenças da capoeira tradicional para esse novo método está no ritmo e na intensidade. Assim como na capoeira, na “capoterapia” há a ginga, movimento tradicional da capoeira tendo os alunos pequenas noções de esquivas, mas não não há saltos, nem golpes mais contundentes, que podem expor os idosos a acidentes e lesões. A “capoterapia” poderá ser feita, inclusive, por deficientes visuais, pessoas com deficiência mental e com limitações motoras. Apenas pessoas com doença cardíaca grave devem evitar, pois nestes casos qualquer esforço físico mais intenso é uma ameaça à saúde. Como a maioria dos grupos de capoeira funciona em centros de saúde, os médicos alertam aos pacientes sobre a viabilidade ou não de fazer a “capoterapia”, e o que é mais importante, na “capoterapia” há o respeito ao ritmo de cada um e ninguém é obrigado a fazer senão aquilo que lhe dá vontade e prazer. Na prática, as aulas desta prática esportiva se iniciam com uma sessão de aquecimento e alongamento seguindo por cantigas de roda. As atividades propostas reproduzem a rotinas domésticas, como lavar, passar a ferro e estender a roupa no varal. As aulas serão ministradas pelo capoeirista rio-verdense, Carlos Alberto Alves da Silva, (Mestre Gamela), que fará um curso de aperfeiçoamento da técnica em São Paulo, visando à melhor aplicabilidade aos alunos. O projeto terá o início a partir do dia 10 de janeiro de 2012. Segundo o superintendente de Juventude, Ricardo Júnior, entre os benefícios sociais da “capoterapia” estão a integração social e a ampliação do círculo de amizades. A “ginga dos mais vividos”, como é chamada a terapia, também é um auxiliar importante no combate à depressão e à solidão, despertando nos praticantes a elevação da auto-estima e do prazer de viver.”Aula inaugural do projeto