Setor ganhará política de sustentação
A discussão girou entre a defesa e o ataque à cultura da cana-de-açúcar no Estado. Entre os defensores, o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado de Goiás (Sifaeg), Igor Montenegro, falou sobre as vantagens que o cultivo da cana e a fabricação do álcool e do açúcar trouxeram para o Estado, tanto em renda quanto em emprego. Só em 2006, o setor gerou R$ 1,24 bilhão e, destes, R$ 164 milhões foram para os cofres públicos em ICMS. O segmento gera diretamente cerca de 40 mil empregos e 120 mil indiretos.
Contra o modelo de expansão da cana-de-açúcar, o prefeito de Rio Verde, Paulo Roberto Cunha, relatou que foram gastos 50 anos para fazer da cidade um celeiro de produção agrícola e uma região atraente aos investidores e que em menos de uma década o cultivo da cana-de-açúcar quase provocou uma desaceleração na economia da cidade. As discussões continuam nos dias 21 e 22 deste mês, durante conferência que será realizada no Centro de Cultura e Convenções. DM