Com o lema “Profissional, faça a sua parte!" a Prefeitura de Rio Verde, por meio da secretaria de saúde e Programa Municipal de DST/Aids abriram, nesta manhã, 22, o I Fórum de Debates e Discussões das Metas a serem implantadas no município e a III Capacitação de profissionais da saúde para a sífilis em Rio Verde.
A coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e médica infectologista, Nívia Cristina Ferreira fez a abertura do evento chamando a atenção dos profissionais de saúde para se empenharem mais na detecção, tratamento e notificação dos casos de sífilis no município. A médica destacou que a doença é umas das primeiras que se tem conhecimento, que o tratamento é barato, com o uso da penicilina, mas que ainda assim, é alto o número de óbitos. “Por isto, o que mais quero é o envolvimento de todos nesta luta, que busquem mais conhecimento sobre a doença para que possamos exercer um acompanhamento de qualidade e solucionar este problema na nossa cidade,” finalizou. A coordenadora de gestão da secretaria de saúde, que representou o secretário de saúde, Paulo do Vale, expôs a dificuldade que a saúde enfrenta em se coletar dados sobre a sífilis, no município. "Trabalhamos numa luta constante para exercer ações de qualidade, então nosso papel como profissional é de investigar mais para que não haja falhas ao se fazer as notificações". Vale lembrar que o exame pode ser feito no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado no Cais. Exames positivos devem ser registrados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A enfermeira do Serviço de Assistência Especializada (SAE) e do Programa Municipal de DST/Aids, Berenice Moreira ministrou a palestra "Sífilis como problema de saúde pública: conceito, classificação e epidemiologia", enfatizando que toda a Atenção Básica, principalmente a Maternidade deve se envolver na elaboração de metas para o enfrentamento da doença. Segundo a enfermeira, as ações precisam se concentrar principalmente em mulheres em idade fértil, além do acompanhamento pré-natal para gestantes. O Ministério da Saúde implantou desde 96, o projeto de reduzir a sífilis congênita para um caso a cada mil nascidos vivos. Apesar do tratamento acessível e do baixo custo, até hoje o problema ainda persiste no Brasil. As programações continuam durante à tarde e amanhã, dia 23:2ª Fase – Fórum Carga horária: 4 horas Dia: 22/09/10 |
Elaboração das ações de prevenção a sífilis a serem implementadas na Atenção Básica do município de Rio Verde-GO em 2011. |
13h - 14h | Identificar pontos fortes (positivos) da unidade | Momento em que as equipes deverão discutir quais pontos são positivos dentro de suas unidades e que poderão reforçar a implantação das metas. |
14h – 15h | Identificar pontos fracos (negativos) da unidade | Discussão das dificuldades presentes nas unidades e que acabam comprometendo o trabalho de prevenção da sífilis |
15h – 17h | Redação das metas a serem atingidas em curto e em longo prazo em formulário específico. | Elaborar as metas a serem implantadas em cada unidade de acordo com sua realidade. Deverão ser elaboradas metas para cumprimento em curto prazo (6 meses) e a longo prazo (12 meses). |
3ª Fase – Fórum Carga horária: 4 horas Dia: 23/09/10 |
Apresentação e discussão das metas a serem implantadas no município de Rio Verde-GO a mesa diretiva. |
Mesa diretiva: Coordenação Estadual de DST/Aids, Secretaria Municipal de Saúde, Coordenação Municipal de DST/Aids e Coordenação Municipal da Atenção Básica. |
11h30 - 12h | Cada unidade apresentará suas metas. | A equipe deverá escolher um representante para apresentar as metas, na seqüência as Coordenações discutirão a viabilidade de realização destas metas com a participação de toda a plenária. |
11h30 - 12h | Encerramento | Cada unidade participante deverá encaminhar ofício (3 cópias) com as metas discutidas no Fórum ao Serviço de Assistência Especializada (SAE) em sete dias. O cumprimento das metas será avaliado após 6 meses e 12 meses (escolher as datas para realização dos encontros de avaliação). |
Representantes da Atenção Básica compõem mesa diretiva.
"Preciso do envolvimento de todos nesta luta", diz a médica Nívia Cristina Ferreira.
Aparecida Nogueira pede mais rigor na coleta de dados.
Profissionais e acadêmicos participam do Fórum de Debates.
A enfermeira Berenice Moreira durante a palestra sobre síflis como um problema de saúde pública