Reunião discute implantação de usinas de álcool em Goiás
Atua sob forma de financiamento, reduzindo o valor do ICMS mensal devido pela empresa beneficiária) e apoio do FCO. Ainda não existem valores estimados da participação do Estado, mas Marques ressalta que isso depende dos volumes aplicados pelos parceiros. O objetivo da visita foi dar prosseguimento às ações de implementação das usinas em Goiás. O grupo conheceu os trabalho do FCO - linhas de crédito, modos de operação, aplicação correta do Fundo para redução das desigualdades sociais e melhoria da qualidade de vida – preocupações do Governo do Estado. Os presidentes elogiaram os programas e a logística montada e ressaltaram que as expectativas são de construção imediata das três usinas, por meio de parcerias com o Estado. "A intenção é implementar as três unidades com muito sucesso", afirma Tryggestad. Ele elogia ainda o que o Governo do Estado está oferecendo como incentivo e reconhece a importância desses encontros para o entendimento perfeito para o planejamento dos negócios e prosseguimento do projeto. A intenção do grupo, segundo o presidente, é atingir os mercados interno e externo . "Como o álcool está mudando o mercado mundial, temos que responder ao clamor do que estão exigindo".
Conforme o crescimento do mercado mundial do álcool, o grupo pretende em dois anos aumentar a capacidade de cada usina em mais um milhão de toneladas. Inicialmente, cada unidade terá potencial para produzir dois milhões de toneladas. Quando a meta for atingida, a produção total será de nove milhões/t. O próximo passo é instalar o escritório da empresa na capital, o que está previsto para o mês de junho, e dar início às obras. A expectativa é que a primeira usina fique pronta em, no máximo, um ano e meio. O pontapé inicial foi dado na primeira visita da equipe em Goiás, quando se reuniu com o governador, os secretários de Agricultura e de Comércio Exterior, Ovídio de Angelis. Desenvolvimento – A opção por implantar as usinas na região Nordeste de Goiás, de acordo com o secretário de Agricultura, Leonardo Veloso, é destinar investimentos a um local precário, carente de desenvolvimento. "A idéia é fazer da região propícia para geração de emprego e renda, aproveitando a mão-de-obra local". Isso sem contar as empresas terceirizadasmque devem migrar para o Nordeste goiano, responsáveis pelo transporte, maquinário e colheita, afirma o diretor da regional da TrueEnergy em Goiás, Marco Antônio Oliveira. Ainda não foram definidas as cidades onde serão instaladas as usinas. Os estudos estão sendo feitos e não se pode divulgar para não gerar especulação imobiliária. O grupo vai trabalhar com programas de integração entre produtor e indústria, como acontece com a Perdigão, em Rio Verde, e não com sistemas de arrendamento. Os americanos não têm interesse em comprar terras no local. Fonte: Seagro