O protesto dos agricultores em Rio Verde entrou no segundo dia. No período da tarde, os carros pequenos, ônibus, ambulâncias e cargas vivas, que tinham autorização para passar livremente, foram impedidos pelos caminhoneiros de seguir viagem. “Se não podemos seguir, os outros também não podem”, disse o caminhoneiro, Manoel Rodrigues.
Segundo o Inspetor Frank, da Polícia Rodoviária Federal, nas duas BRs, 060 e 452, o congestionamento chegou a mais de cinco quilômetros nos dois sentidos.
Para impedir a passagem dos carros foram queimados pneus no meio da rodovia e alguns caminhões fecharam toda via do trevo que dá acesso à cidade e às rodovias. Ninguém conseguiu entrar ou sair da Cidade e até mesmo trafegar nas rodovias.
Um dos coordenadores do Movimento, Marcos Alexandre, disse que na reunião com os líderes da paralisação, que aconteceu no início da tarde no Sindicato Rural, ficou decidido que a partir das 22 horas começaria a liberação das estradas e amanhã, a partir das 6h30, as máquinas voltariam para a pista novamente. “Na prática decidimos que, a partir das 17 horas, vamos começar a liberar aos poucos as estradas para que não haja tumulto nas estradas e assim evitar acidentes”, explicou o Coordenador.
FAEG
Aconteceu agora à tarde na sede da Faeg – Federação da Agricultura do Estado de Goiás – uma reunião com os líderes do Movimento de Paralisação e ficou decidido que a partir de amanhã uma comissão visitará os municípios que participam do protesto e se reunirá com o poder público e entidades ligadas ao comércio para que no dia 16, terça-feira, dia da manifestação em Brasília, os órgãos públicos e o comércio fechem em solidariedade ao Movimento.