A Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Promoção Social, juntamente com a unidade de saúde de Trindade/GO, Vila São Cottolengo, do Programa Reabilitar, realiza amanhã, às 8 horas, no Conviver, a prova final das órteses e próteses de 28 deficientes que participam do programa.
Em todas as etapas do Reabilitar (cadastramento, medições, provas e entrega), os profissionais da Vila São Cottolengo se deslocam até o Município conveniado para prestar atendimento às pessoas com deficiências físicas e de locomoção momentâneas ou permanentes. A equipe itinerante é composta por fisioterapeutas, assistente social, assessor, atendente administrativo e equipe técnica da empresa fabricante dos equipamentos doados na mesma ocasião. O projeto existe desde 2002, mas faz pouco tempo que surgiu a iniciativa das visitas itinerantes. “Essa idéia foi brilhante, porque alguns municípios não tinham recursos para custear a viagem de um grande número de pacientes até Trindade. No nosso caso, somos apenas três e é muito mais fácil irmos até eles”, destacou a assistente social Ana Lúcia Rosiack. Desde que começou a viajar, o grupo não parou mais. A equipe visita cerca de quatro cidades por mês. “Qualquer município que se interessar pela parceria pode participar do Programa. Só não visitamos cidades circunvizinhas de Trindade”, observou Ana Lúcia. Além das órteses e próteses o programa também oferece: cadeiras de rodas, cadeiras higiênicas, muletas e sapatos ortopédicos. Segundo a assistente social e coordenadora do projeto em Rio Verde, Vanusa Oliveira, a entrega destes materiais provados amanhã deverá acontecer em cerca de 15 dias. Mais do que apoiar a iniciativa, a Prefeitura, através da Secretaria de Promoção Social, colabora com o projeto garantindo traslado, hospedagem e alimentação dos profissionais voluntários, além de oferecer assistência fisioterapêutica para habilitação e reabilitação dos beneficiados, posteriormente. Além disso, segundo a secretária Maria das Graças Cunha, é de responsabilidade da Secretaria fiscalizar, junto aos que recebem a doação, o uso e a manutenção corretos dos equipamentos. “Essa ação é muito importante, pois favorece àqueles que têm deficiência e não têm condições de adquirir o equipamento médico, ou até mesmo, de receber o atendimento adequado”, afirma Maria das Graças.