A Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde e Programa Municipal de DST/Aids, promove a Capacitação e Sensibilização de Profissionais de Saúde para o combate à Sífilis Congênita.
A capacitação será realizada nos dias 06 e 07 de novembro, no auditório da Fesurv e é destinada a profissionais de saúde como agentes comunitários, técnicos e auxiliares de enfermagem. Programação: Dia 06 Público-alvo: agentes comunitários de saúde, auxiliares e técnicos de enfermagem. 13 às 13h30 - Recepção e entrega de material 13h30 às 14 horas - Abertura Oficial 14 às 15h30 - Sífilis na gestação e a sífilis congênita - Profa. Dra. Sandra Brunini 15h30 às 16 horas - Coffe Break 16 às 18 horas - Atribuições da Atenção Básica no controle da Sífilis em gestantes e sífilis congênita - Profa. Dra. Sandra M. Brunini de Souza Dia 07 Público- alvo: profissionais da equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, odontólogos, entre outros) 7h30 às 8 horas - Recepção e entrega de material 8 às 11 horas - Mesa Redonda: Diretrizes para o controle da sífilis 8 às 8h30 – Sífilis: sério problema de saúde pública no Brasil – Dra Regyane Ferreira Guimarães 8h30 às 9 horas - Epidemiologia: prevalência e taxa de transmissão – Dra Sandra Brunini 9 às 9h30 – Sífilis na gestação: diagnóstico e tratamento – Dr. Willian Abud Filho 9h30 às 10 horas – Sífilis congênita: diagnóstico e tratamento – Dra Regyane Ferreira Guimarães 10 às 11 horas – Plenário para discussões Projeto de eliminação da sífilis congênita A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que pode ser detectada por exames muito sensíveis e tratada com medicamentos eficazes e baratos. Apesar disso, a sífilis, principalmente a congênita, persiste como um problema de saúde pública e tem um peso significativo na mortalidade perinatal no Brasil (morte do feto ainda no útero, no final da gravidez ou até a primeira semana de vida). Em 1993, o Ministério da Saúde propôs um Projeto de Eliminação da Sífilis Congênita enquanto um problema de saúde pública, em acordo com a proposta de controle do agravo nas Américas, formulado pela Organização Mundial e Pan-americana de Saúde. Conforme material da Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, tratar 100 casos de sífilis evita 121 casos de infecção pelo HIV, pois a ferida da sífilis serve como porta de entrada para o vírus HIV. Dados da Gerência de DST/Aids-SES/DF revelam que 60% dos casos de sífilis notificados são do sexo feminino e 54% dos parceiros das mães de crianças com sífilis congênita não foram tratados, o que significa que os homens não estão procurando os serviços de saúde. As estimativas para Rio Verde no ano de 2008 foram de 38 casos da doença. Este ano foram confirmados 27 casos de sífilis em gestantes, além de quatro casos da sífilis congênita.