MP 432 gera dúvida e descontentamento em produtores rurais - Prefeitura Municipal de Rio Verde
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postado em 10 jun 2008 em Secretaria Infraestrutura Urbana

MP 432 gera dúvida e descontentamento em produtores rurais

O prefeito de Rio Verde, Paulo Roberto Cunha, se reuniu ontem a noite, no Sindicato Rural, com um grande número de produtores rurais, e várias autoridades do setor. Entre elas estavam o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (FAEG), José Mário Schireiner; o deputado federal do Mato Grosso, vice-presidente da CNA e presidente da Comissão de Endividamento da CNA, Homero Pereira; o secretário de Agricultura de Rio Verde, Jair Leão; o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Bairon Araújo; o ex-secretário Estadual da Agricultura, Leonardo Veloso; o secretário em exercício da Secretaria Estadual da Agricultura, Paulo Martins; e várias outras autoridades da região.   Esta reunião foi devido a complexidade do texto da Medida Provisória 432, que trata do endividamento rural, por isso a Faeg e seus Sindicatos Rurais no interior vêm realizando reuniões com produtores para esclarecê-los sobre o que foi definido pelo governo federal.   O documento, que foi assinado pelo presidente Lula, publicada no Diário Oficial da União de 27 de maio e depois referendada pelo Conselho Monetário Nacional no dia 29, agora passará pela avaliação do Congresso e será votada. Em seguida a MP vai para a mesa do presidente da República para ser sancionada ou vetada.   Para Bairon Araújo, a MP não contempla os anseios da classe. “Houve alguns avanços, mas o produtor vai continuar na mesma situação, já que o passivo agrícola das safras anteriores está emperrando a saúde financeira do produtor. Fica difícil pagar as contas com o atual custo de produção e da forma proposta pelo governo”.   Segundo o presidente da FAEG, José Mário, estas reuniões que estão acontecendo em várias cidades do interior goiano é para que a MP seja analisada a fundo e para que os produtores fiquem cientes de tudo o que consta no documento. "Os estudos estão sendo feitos, exatamente pelo fato da medida não ter contemplado os produtores de maneira que possam renegociar em condições de pagar suas dívidas, sair da inadimplência e restrições cadastrais, para aí sim ter condições de voltar a produzir alimentos neste momento de grande escassez".
Com essa MP, o Governo quer estimular o aumento da produção agropecuária por meio da redução do grau de endividamento do setor, da melhor adequação da dívida à capacidade de pagamento dos produtores e a quitação das dívidas com condições favoráveis para que os inadimplentes tornem-se adimplentes.

O setor produtivo de todo o pais através das federações da agricultura estuda o aperfeiçoamento de alguns tópicos e a bancada ruralista já articula a apresentação de emendas.   Para o prefeito Paulo Roberto Cunha, o governo tem que criar uma capacidade real de pagamento para que o produtor rural brasileiro contribua para o desenvolvimento do país. “Alguns pontos da MP não são favoráveis a todos os segmentos do setor produtivo brasileiro e nem todos os pedidos dos produtores foram colocados nessa Medida. O que não foi contemplado deve ser emendado pelos parlamentares. Agora, dependemos deles”.   Segundo o deputado federal Homero Pereira, o objetivo destas reuniões é acelerar a apresentação do relatório para votar a Medida Provisória, na Câmara e no Senado, antes de 12 de julho, prazo máximo para que a matéria seja analisada sem trancar a pauta de votação da Casa onde estiver tramitando.   De acordo com Homero, o relator da MP, deputado Luiz Carlos Heinze, já está analisando os pontos que podem entrar na negociação. “Não adianta acatar emendas que não estejam acertadas com o Governo, sem negociação. O ideal é que a MP seja aprovada sem precisar trancar a pauta”, enfatizou Homero Pereira, autor de três emendas que propõem mais cinco anos de pagamento para débitos decorrentes de operações de custeio prorrogado contratadas nas safras 2003/2004, 2004/2005 e 2005/2006 e de investimentos. “Minha preocupação é aumentar este prazo de forma a melhorar a capacidade de pagamento dos produtores”, frisou.   Pelas condições regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), os prazos adicionais aos atuais contratos de custeio e investimento são de dois e três anos, respectivamente. Ainda segundo Homero Pereira, outras emendas que podem ser objeto de negociação com o Executivo referem-se à ampliação do prazo para pagamento de operações de crédito rural transferidas para a Dívida Ativa da União (DAU), de cinco para 10 anos.    Conforme a Resolução nº. 1 do Congresso Nacional, as Medidas Provisórias precisam ser votadas em 60 dias, na Câmara e no Senado, a partir da publicação no Diário Oficial da União, o que aconteceu no dia 28 de maio. Em 45 dias, a MP tranca a pauta de votação no Plenário da Casa onde estiver a matéria. No caso da MP 432, o prazo para que a MP não perca a eficácia termina no dia 9 de agosto. No entanto, o período para apreciação pelo Congresso nacional pode ser prorrogado por mais 60 dias. A tramitação inicia na Câmara e depois a matéria segue para o Senado.   Após a apresentação e explanação da MP 432 para os presentes, o debate foi aberto para que todos tirassem suas dúvidas e dessem opiniões.                                                                              

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