Nesta semana foi divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o atlas de 2013 do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
O IDHM mede o nível de desenvolvimento humano dos municípios. É a terceira vez que o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza o levantamento sobre a situação nos municípios do país – outras duas edições da pesquisa foram divulgadas em 1998 e 2003. No atlas de 2013, o IDH foi calculado com base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No atlas de 2003, as informações são as do censo de 2000, e, para 1998, a base de dados foi a de 1991. No entanto, neste ano, o PNUD mudou os critérios de aferição do índice, e atualizou os dados dessas duas pesquisas anteriores com base nesses novos critérios. O IDH dos municípios vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Segundo o órgão da ONU, o indicador “educação” se tornou mais rigoroso ao exigir mais escolaridade para que um município tenha IDH maior. Rio Verde está acima da média nacional no IDHM com o índice de 0,754 no geral, sendo que em nível nacional a média é 0,727. O município possui o 6º melhor IDHM do estado, situado na faixa de desenvolvimento humano alto. Na área educacional o índice é de 0,656. Segundo a avaliação apresentada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em termos absolutos a área com maior crescimento em Rio Verde desde que o estudo é feito com base em dados de 1991 (0,265) e 2000 (0,444) foi a educacional. Para o IDHM 2013, o acesso ao conhecimento de cada município foi medido pela composição de dois subindicadores com pesos diferentes: escolaridade da população adulta e fluxo escolar da população jovem. Segundo o estudo, o crescimento da educação foi impulsionado, principalmente pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período. O setor saiu do menor patamar, subindo de 0,279, em 1991, para 0,637, em 2010. Apesar do avanço, o setor ainda tem o menor índice diante dos três indicadores avaliados: longevidade, educação e renda. A análise mostra que, em 2010, 41% da população de 18 a 20 anos de idade tinham ensino médio completo. Na população de 5 a 6 anos de idade frequentando a escola, o índice chegou a 91,1%, naquele ano. Em 1991, as crianças representavam 37,3% dos alunos na escola e os jovens, 13%. O secretário de Educação, Lindomar Barros dos Santos, vê a média educacional municipal como positiva e acredita que por se basear nos dados no Censo 2010 é fiel à realidade da época, mas que se a avaliação fosse feita hoje o índice sem dúvida seria maior. “Em 2010 foi o segundo ano do mandato do prefeito Juraci Martins, e de lá pra cá muitas melhorias ocorreram na área educacional, com reforma das escolas e revisão do Estatuto e Magistério dos professores, por exemplo, oferecendo desta forma condições de trabalho aos educadores e estrutura adequada para receber os alunos. Muito foi feito e mais ainda será investido, em 2020 quando for lançado o novo IDHM a média terá evoluído bastante”, acredita.