Vacinação de 88 milhões de pessoas tem reflexo direto na redução de casos graves e mortes, que vem sendo observada desde março. No entanto, Ministério da Saúde continuará monitoramento do vírus pandêmico no país. Uma análise preliminar dos números parciais da gripe H1N1 no Brasil mostra que o número de casos graves hospitalizados e de mortes vem caindo continuamente desde o início de março, em todas as regiões. O período entre 28 de fevereiro e 6 de março, correspondente à semana epidemiológica (SE) 10, foi o que teve o maior número de casos hospitalizados este ano – 79, ao todo. Entre 11 e 17 de julho (SE 28), não houve nenhum registro de casos internados pela influenza H1N1.Proporcionalmente, o Brasil vacinou 46% de sua população, à frente de outros países que também vacinaram a população em larga escala, como Estados Unidos (26%), México (24%), Suíça (17%), Argentina (13%), Cuba (10%), França (8%) e Alemanha (6%). A análise dos indicadores qualitativos informados à Organização Mundial da Saúde também revela que o Brasil apresenta, atualmente, uma intensidade baixa a moderada na proporção de pessoas com doenças respiratórias agudas. Essa mesma análise indica, ainda, que os casos graves pelo vírus da influenza pandêmica estão ocorrendo em menos de 50% dos municípios brasileiros e que a demanda por atendimento médico devido a doenças respiratórias está inferior aos níveis esperados para esta época do ano. PREVENÇÃO – Com o país ainda no inverno, a população deve ficar atenta, pois é nessa época do ano que costumam aumentar os casos de doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados. A queda de temperatura, o ar mais seco e a maior concentração de pessoas em ambientes fechados favorecem a circulação dos diversos tipos de vírus respiratórios, como os vírus influenza, que causam gripe – tanto a gripe comum (influenza sazonal) quanto a gripe H1N1 (influenza pandêmica). No Brasil, o aumento de casos de gripe geralmente ocorre entre maio e outubro. Porém, esse período varia de acordo com a região. No Norte e Nordeste, a tendência de crescimento vai de abril a junho. No Sul, Sudeste e Centro Oeste, que têm invernos mais rigorosos, os casos se concentram de junho a outubro. Portanto, a população deve reforçar os hábitos de higiene (como lavar as mãos frequentemente e usar lenços descartáveis ao tossir e espirrar) e ter atenção especial com crianças e idosos. Ao surgirem sinais de gripe ou resfriado, como febre, tosse, dor de cabeça e nas articulações, as pessoas não devem tomar remédios por conta própria (pois eles podem mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico) e devem procurar o serviço de saúde mais próximo. Fonte: Ministério da Saúde.