Goiás aposta no crescimento da cultura do tomate - Prefeitura Municipal de Rio Verde
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postado em 05 nov 2007 em Notícias

Goiás aposta no crescimento da cultura do tomate

O Brasil é o maior produtor de tomate industrial do mundo, com safra de 3,3 milhões de toneladas. Nesse contexto, Goiás é o maior produtor brasileiro dessa cultura, representando 80% da produção nacional, com 10.792 hectares de área plantada. O Estado foi escolhido pela Embrapa Hortaliças para iniciar um projeto de instalação do sistema de Produção Integrada para Tomate Indústria (Piti). As normas estão sendo testadas em 156 hectares, em Itaberaí, Leopoldo Bulhões, Goianésia e Morrinhos.   A pesquisadora Geni Livtin Villas Bôas, coordenadora do projeto, disse em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que as unidades-piloto validarão normas da produção integrada. Ela afirma que também será validado o caderno de campo - planilha na qual o produtor anota os dados da cultura, como adubação, irrigação, doenças e pragas e pulverizações.   A produção esse ano, em Goiás, deve chegar a 800 mil toneladas ao final do ciclo de 2007, que se encerrou no mês de setembro. Isso representa um crescimento de 25,33% em relação ao ano passado, cuja produção foi de 638,3 mil/t, com recursos na ordem de R$ 721,3 milhões. A estimativa é da pesquisa da produção agrícola, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Goiás, existem atualmente 1315 propriedades cadastradas para a produção de tomate industrial, sendo nove indústrias instaladas no Estado. A maior concentração delas (03) está em Morrinhos.   A atividade gera no campo mais de 2,5 mil empregos diretos (envolvidos no transporte, colheita e tratos culturais). Nas fábricas, são contratados mais de 1000 safristas (processamento do tomate), movimentando mais de R$ 80 milhões do plantio à colheita, somente no estado de Goiás.   Produtor e industrial da cidade de Morrinhos, Vivaldo de Souza Machado, afirma que nos últimos dois anos, as formas de produção foram baseadas no avanço da mecanização. "A colheita, por exemplo, é feita 90% dela mecanizada", conta. Uma máquina, segundo ele, substitui cerca de 300 pessoas, sendo que é preciso de apenas cinco trabalhadores para operá-la. Ele defende que isso torna o trabalho mais eficiente. "A mão-de-obra diminuiu, mas é uma cadeia importante pois gera uma sequência de empregos em curto prazo e emprega por cerca de oito meses ao ano, desde caminhoneiros para o transporte até os industriais". Condições de plantio O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Leonardo Veloso, ressalta que as boas condições de plantio, abundância de água, clima ameno, solo plano e o título de pioneiro na área de pesquisa do tomate industrial fazem do Estado destaque nacional nessa cultura. As temperaturas ideais para germinação são de 16ºC a 29°C e para crescimento vegetativo de 21 a 24°C, segundo a Embrapa. O tomateiro é uma planta muito exigente em água, sendo cultivado em áreas sob pivô, embora o excesso de chuva possa limitar seu cultivo.   O solo exige áreas com topografia regular, pouco declive, poucas possibilidades de encharcamento, solos profundos e bem drenados, e rotação de culturas, com cultura alternativa. O controle fitossanitário é feito por meio de manejo integrado de pragas do tomateiro, cadastramento de produtores e áreas de plantio do tomate em Goiás. Implementação de calendário de plantio, fiscalização da destruição de restos culturais, fiscalização da produção de mudas, do escalonamento temporal de plantio, de forma que, em cada microrregião fique sem a presença da cultura, em estado vegetal, por pelo menos 60 dias, recolhimento de dados da cultura do tomateiro nas Centrais de Abastecimento do Estado de Goiás (Ceasa) e empresas processadoras são
outras atividades realizadas.   Para incentivar a produção do tomate industrial em Goiás, o Governo do Estado criou o Fundo de Participação e Fomento à Industrialização – Fomentar. Os objetivos do Programa são incrementar a implantação e a expansão de atividades industriais, preferencialmente as do ramo da agroindústria, que efetivamente contribuam para o desenvolvimento sócio-econômico do Estado, oferecer apoio técnico e financeiro às atividades dos setores de micro, pequenas e médias empresas. Além disso, apoiar o desenvolvimento de grandes empreendimentos industriais, considerados de maior relevância sócio-econômica para Goiás e estímulo à industrialização.   Aposta no crescimento - De acordo com Machado, existe boa relação entre produtor e indústria. Esta contrata o produtor e exige fidelidade, fornecendo os insumos, recomendações técnicas e preço determinado antes do plantio aos produtores. Eles cultivam o tomate e retornam para a indústria, que fabrica a polpa e os produtos finais. "Existe integração entre indústria e produtor, mesmo porque o tomate é um produto perecível", explica. O produtor cultiva, planta e colhe o fruto, enquanto a indústria faz o processamento, transformando-o em polpa. "Antes, as indústrias vendiam apenas essa polpa para os atacadistas, mas hoje elas já produzem os produtos finais. Hoje, a cadeia é completa, desde plantio, colheita até industrialização dos produtos prontos", finaliza.
 
Na produção, utiliza-se alta tecnologia, sempre irrigada e em constante desenvolvimento . A cada ano a  produtividade é superada. Nos últimos cinco anos, houve acréscimo de 15 toneladas por hectare, passando de 70 para 85 ton/ha, afirma o engenheiro agrônomo da Unilever/GO, Rafael de Rezende. A produção, segundo ele, é praticamente vendida no mercado interno. Apenas cerca de 3 a 5% deve ser exportada. Ele afirma que as perspectivas futuras para a cultura são boas devido ao crescimento do País, mas "não acredito na expansão visando o mercado externo, por causa da deficiência do Brasil em logística e problemas cambiais. Na visão de Leonardo Veloso, Goiás conseguiu ocupar posição de destaque na produção do tomate industrial, vai continuar mantendo e aumentando ainda mais. "Uma das grandes preocupações dos produtores, juntamente com a Secretaria de Agricultura, o Ministério da Agricultura e entidades do setor é dar sustentabilidade para a cultura", afirma. Vivaldo também é otimista quanto ao crescimento. "Acredito que a tendência é melhorar cada vez mais. As indústrias, em Goiás, estão todas em expansão. Esse ano, por exemplo, a fábrica da qual faço parte, em Morrinhos, plantou em 600 hectares, mas para o ano que vem a meta é aumentar em 50%", finaliza.
 
Fonte: ASCOM SEAGRO

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