Aconteceu na manhã de hoje, 31, uma reunião com o intuito de que seja criada, em Rio Verde, uma Rede de Atenção Psicossocial com atenção a pessoas portadoras de transtornos mentais e dependência química. O encontro, realizado no auditório Kleber Reis Costa (anexo ao prédio administrativo da Prefeitura), foi promovido para discutir a possibilidade de se criar uma rede integrada, sediada em Rio Verde, para atender a região.
Participaram do encontro: o secretário de Saúde, Eduardo Ribeiro; o secretário de Administração, José Carlos Pimenta Cabral; a assessora da área técnica de saúde mental do Ministério da Saúde, Bárbara Vaz; a psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD) do Estado, Elaine Fernandes; o delegado da Polícia Civil, Danilo Fabiano; o comandante do Corpo de Bombeiros de Rio Verde, Kleber Cândido de Oliveira; o vereador James Borges; o presidente do Conselho Municipal de Segurança (Conseg), Manoel Divino. Além, de outros gestores municipais, da comunidade em geral e representantes de instituições e clínicas de saúde mental e de recuperação de usuários de drogas. Segundo Elaine, o caminho é, muitas vezes, não falar de guerra contra as drogas e luta, mas sim falar da droga em si. “Nós temos que ressaltar os efeitos causados pela droga no organismo e os transtornos que ela trás para toda a família do usuário, por exemplo. Então, o assunto é mais complexo do que se imagina. Por isso, devemos falar mais sobre o assunto”, comentou. Já o secretário Eduardo Ribeiro, explicou a importância do encontro para todos que trabalham com saúde. “É essencial discutirmos novidades e o que podemos fazer em prol de pessoas que demandam tratamentos mais rigorosos, sejam portadores de transtornos mentais ou dependência química. Temos que tratá-los com mais humanidade e sem preconceito, dando o devido respaldo que necessitam”, enfatizou. A assessora técnica do Ministério da Saúde, Bárbara Vaz, explicou como será o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial. Ela disse que o intuito é ampliar o acesso e promover a saúde das pessoas que estejam em fragilidade nas duas áreas, ou seja, dependentes químicos e portadores de transtornos mentais. “Nosso foco não é, por exemplo, em desintoxicar o usuário de droga, mas sim identificar pessoas com vulnerabilidade social e o porquê elas procuram nas drogas uma forma de compensação para suas frustrações. Acreditamos que esse é o caminho”, destacou.