No mês de agosto de 2018, a Secretaria Municipal de Educação abriu a Central de Recebimento, Armazenamento e Distribuição da Alimentação Escolar (CRADAE). Em média 50 toneladas de alimentos recebem o armazenamento correto, um procedimento importante pois, além de garantir a segurança e a integridade dos produtos, ajuda no gerenciamento e no controle das atividades de preparo da alimentação escolar.
A rede municipal serve diariamente 35.769 refeições, sendo que na educação infantil são servidos café da manhã, almoço, lanche e jantar para os alunos das EMREFs: além do lanche escolar no intervalo das aulas, também são ofertados lanches de entrada ou saída, considerando que muitos estudantes residem em regiões distantes das escolas.
O Cardápio Escolar é criado mensalmente por nutricionistas que seguem integralmente a Lei 11.947 do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, com verba específica para o cumprimento do mesmo. No cardápio é calculado o custo e as preparações oferecidas, com bases e referências exigidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE de acordo com as faixas etárias de cada modalidade atendida. Segundo a Lei 038/2009, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), 30% dos recursos disponibilizados devem ser destinados à compra de alimentos advindos da agricultura familiar.
De acordo com a nutricionista da SME, Débora Fernanda Sartori: “a alimentação escolar passa por um criterioso planejamento nutricional saudável, antes de chegar à mesa das Escolas (EMEFs e EMREFs), dos Centros Municipais de Educação Infantil e das Creches". A nutricionista explica que, com o CRADAE, a equipe que cuida dos pedidos dos alimentos realiza o consumo real de cada unidade escolar, assim evita desperdícios: o que fica armazenado na central são apenas o estoque seco; frutas, verduras, carnes e panificados são fiscalizados no Cradae após verificado a inspeção da qualidade seguem para as escolas.
Débora reforçou ainda que: "para a garantia da qualidade do lanche escolar, a equipe de nutricionistas da SME realiza diariamente visitas às unidades de ensino, cumprindo mensalmente um cronograma incluindo palestras de educação nutricional para alunos, pais, professores e a Formação Continuada com a merendeiras”. Sônia de Fátima Souza, merendeira na EMEF Adelor Quintiliano Silva, segue todas as orientações de higienização e cuidados na hora de fazer as refeições: “temos que prezar pela segurança e qualidade dos alimentos que nossas crianças consomem, e para mim a melhor parte é quando elas pedem pra repetir, eu fico muito feliz é a prova de que o lanche que está uma delícia”, afirma.
Reforçando que o principal objetivo da alimentação escolar é fornecer o necessário para suprir as necessidades do aluno, no período em que ele se encontra na escola, a cabeleireira Nelma Teques de Souza, avó do estudante Moisés Miguel de Jesus Souza na EMEF Rosalina Borges, fez questão de compartilhar que o neto “ ama a alimentação, ele chega em casa e fala, vovó eu nem preciso comer, porque lanchei muito bem na escola”, declarou.
Texto: Jeanne Barreto
Fotos: Donizete Carvalho