Com mais de 150 mil habitantes - incluindo área urbana e rural - Rio Verde, no sudoeste goiano e centro-oeste do Brasil, ocupa uma área de 814 mil hectares. Geograficamente privilegiada, o município – do qual fazem parte os distritos de Riverlândia, Ouroana e Lagoa do Bauzinho – está há 220 km de Goiânia, 420 km de Brasília, além de estar relativamente próximo de grandes centros como Uberlândia (335 km), no Triângulo Mineiro, e São Paulo (921 km), cujo acesso é facilitado, em função das duas rodovias federais – BR 060 e BR 452 – e das três estaduais – GO 174, GO 333 e GO 210 – que cortam o Município. Mais do que a posição geográfica, o clima na ‘capital’ do agronegócio também é favorável e varia entre 17° C e 29° C. Atraídas pela vocação e pela força do agronegócio, pessoas de diversas regiões do país migraram para Rio Verde nos últimos anos, o que contribuiu para a formação de uma população miscigenada nos dias atuais. A presença de famílias de estrangeiros, que se agruparam em colônias também é notável entre os 91% que compõem a população urbana da Cidade. São americanos, russos e holandeses que, na maioria, ainda conserva religião, modelo econômico, costumes de alimentação e vestuário. Economicamente, os dados de Rio Verde impressionam. Para se ter idéia, seu PIB em 2005 foi de R$ 2.757.780.000,00 e a renda per capita de R$ 20.428,00. De acordo com estimativa da Secretaria Municipal da Fazenda, nos últimos seis anos e meio, o Município vem crescendo a uma média de 28% do PIB, enquanto o Brasil cresce a uma média inferior a 3%. Agricultura e Pecuária em Rio Verde As atividades agrícolas e agropecuárias tiveram início em Rio Verde em meados da década de 50, quando alguns laticínios, indústrias de beneficiamento de arroz e café de pequeno porte se instalaram no local. Os produtos ainda eram colhidos em roças de toco. A década de 70 foi marcada por um avanço mais significativo da expansão das atividades agropecuárias. Nesse período, aconteceu um dos mais importantes fatos para a economia do Estado: o Goiás Rural – incentivo dado pelo Governo para o desmatamento racional do cerrado, até então uma terra improdutiva, que não gerava renda, nem impostos. Concomitantemente, deve-se destacar o Pólo Centro, que fomentou, através de grandes financiamentos, em condições excepcionais de taxa de juros e prazos de pagamentos, as atividades agropecuárias. Ainda na década de 70, como conseqüência de todos estes avanços, surge a Cooperativa Mista dos Produtores do Sudoeste Goiano (COMIGO), marco do caminho do desenvolvimento econômico que Rio Verde (GO) tem seguido. A agricultura começou a florescer despertando os rio-verdenses e atraindo agricultores de São Paulo e da região Sul, que trouxeram maquinários, tecnologias, recursos e experiências contribuintes para que o município despontasse como uma das maiores fronteiras do agronegócio brasileiro. Crescimento econômico O crescimento econômico baseado na diversidade do agronegócio pode ser comprovado em números. Em 2004, Rio Verde foi o 2º maior arrecadador de ICMS – o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - entre municípios goianos. Em 2006, 2007 e 2008, o Município esteve, novamente, entre os maiores arrecadadores do ICMS de Goiás, consolidando-se no ranking. Os indicadores econômicos alcançados pela cidade modelo do sudoeste do Estado só têm sido possíveis graças ao amparo e a sustentabilidade da multiplicidade econômica nesse crescimento. Princípios que podem ser traduzidos na não-dependência de um único ou poucos produtos e no respeito e preservação ao meio ambiente, eqüidade social e distribuição de renda. Interligados, ambos, passam a representar importante instrumento de redução de riscos e de certificação da capacidade de agregar valores. A principal base econômica municipal – o agronegócio - também seguiu os mesmo princípios, comprovados nas diversas e extensas culturas plantadas como: soja, milho, algodão, sorgo, feijão, arroz, girassol, trigo, tomate, café, forrageiras diversas, entre outras. As culturas obedecem a um princípio de rotação e estão associadas às tecnologias de ponta, inclusive o plantio direto, que trouxe vantagens ambientais promovendo a proteção direta e racional aos recursos naturais, notadamente o solo e a água. Pecuária Agricultura |