Foi realizada agora à tarde, no Parque de Exposição Garibalde da Silveira Leão de Rio Verde, onde está acontecendo a 49ª Exposição Agropecuária do Município, a abertura da I Semana Tecnológica, promovida pela Prefeitura de Rio Verde, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente; Secretaria Estadual de Agricultura (Seagro), Pecuária e Abastecimento; Sindicato Rural de Rio Verde Agenciarural e Agrodefesa. O evento teve início com uma palestra sobre PRONAF e PRONAT e reuniu cerca de 40 pessoas. Entre as autoridades, estiveram presentes: o secretário Estadual de Agricultura, Leonardo Veloso; os secretários Municipais de Agricultura, Indústria e Comércio e Governo, Paulo Martins, Avelar Macedo e Rubens Leão; o presidente do Sindicato Rural, Bairon Araújo; Vilson de Oliveira, gerente do Banco do Brasil, além de representantes de entidades de classe e agricultores familiar. “Esse evento é importante para reforçar a força e a integração da Seagro com as demais entidades de classe. Nosso objetivo é desenvolver, de forma sinérgica, um trabalho conjunto que beneficie tanto a agricultura familiar quanto a tradicional”, destacou o secretário Leonardo Veloso. Conforme destacou Leonardo, o Brasil vive um momento ímpar no agronegócio mundial. “Goiás é a bola da vez nesse cenário, e neste, a região sudoeste é a que mais se destaca. Devemos ter agora uma política consistente que vise à geração de renda a todos os elos da cadeia”, reforçou. O secretário Paulo Martins destacou a importância da oportunidade para unir os elos da cadeia. "Os incrementos nos recursos da agricultura familiar e tradicional prometem beneficiar o agronegócio como um todo". O palestrante Glênio Napoleão fez questão de ressaltar que o PRONAF é uma conquista sindical e vai muito além de disponibilizar crédito. “Trabalhamos na negociação de políticas públicas; apoio à infra-estrutura e serviços públicos Municipais; capacitação e profissionalização, entre outros”. Durante a palestra, Glênio também reforçou a força da agricultura familiar no cenário nacional do agronegócio. Segundo ele, 67% do feijão; 84% da mandioca; 58% da produção suína; 52% da bovinocultura de leite; 49% do milho e 40% das aves e ovos produzidos no Brasil são provenientes desse tipo de agricultura. “É impossível pensar um projeto nacional de crescimento sustentável, sem considerar o enorme potencial da agricultura familiar”, destacou. Ao final da palestra, foi aberto um debate, no qual o gerente do Banco do Brasil, Vilson de Oliveira, esclareceu dúvidas dos agricultores, que fizeram sugestões e reivindicações. Para fomentar ainda mais o setor, foi sugerido, durante o evento, a criação de um conselho e, posteriormente, a realização de uma nova reunião para continuar tratando do assunto.