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postado em 08 jun 2007 em Secretaria Infraestrutura Urbana

Ipea vê ‘exagero’ no apetite por etanol e recomenda foco no mercado doméstico

Estudo preparado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta para um "exagero" no apetite por álcool, sugere limitação da produção de grandes excedentes voltados para a exportação e recomenda a concentração de esforços no aumento do consumo doméstico.
 
Assinado pelo pesquisador Benedito Rosa do Espírito Santo, nome cotado para ocupar uma diretoria na Secretaria-Executiva do ministério, o estudo aponta impactos negativos da elevação da área plantada com cana na região de cerrados do país, tanto sobre os preços de terras e quanto sobre a produção de cereais e oleaginosas, além de aspectos sociais e ambientais de risco no movimento.
 
"A oferta brasileira de etanol não é a salvação para o mundo e não representará mudança substancial na matriz de consumo do sistema de transporte do planeta". Segundo ele, a fatia do etanol brasileiro no mercado internacional de biocombustíveis chegará a 7% na safra 2013/14. "Definitivamente, não estamos falando de um Golfo Pérsico do etanol por aqui".
 
No cenário traçado por Benedito Rosa, ex-secretário de Política Agrícola e ex-diretor do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) na Argentina, está desenhado um crescimento de 10% ao ano na produção de álcool do país, dos atuais 17,7 bilhões de litros para 31,3 bilhões em 2013/14. Já o aumento do consumo seria de 1 bilhão de litros ao ano, o que resultaria em 22 bilhões de litros em 2013/14.
 
"Sobrariam 9,4 bilhões de litros para exportar. Isso nos daria uma receita bastante razoável de US$ 4,3 bilhões". Segundo ele, a fatia dos biocombustíveis no Brasil tende a crescer dos atuais 11% para 32% até 2013/14. "O Brasil não precisa ansiosamente elevar as exportações. Mantê-las em 30% da produção, o que significaria dobrar a fatia, seria mais razoável". A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) projeta produção de 38 bilhões de litros e vendas externas de 16 bilhões de litros em 2012/13.
 
"Isso daria 58% da produção. Vamos devagar, com prudência. Porque avançar tão rápido se temos mercado interno enorme e previsível?", questiona. Segundo ele, o nascente mercado externo ainda é "instável" e sofrerá "mudanças espetaculares" no médio prazo com o domínio da tecnologia de fabricação de etanol a partir de celulose. "Se houver uma crise no meio do caminho, vamos ter excedentes enormes e um modelo de alto grau de vulnerabilidade", acredita.
 
Na questão tecnológica, Benedito Rosa também indica uma forte defasagem na pesquisa de alternativas ao etanol feito a partir da cana-de-açúcar e nas matérias-primas utilizadas na fabricação de biodiesel. "O Brasil está ficando para trás na inovação tecnológica no biodiesel e no etanol de celulose", afirma.
 
"As políticas públicas precisam de ajustes". Para o economista, o pequeno produtor precisa receber matérias-primas de segunda geração para sustentar o programa de biodiesel. "Eles precisam de mais produtividade e mais rentabilidade para competir, e não apenas de isenções e incentivos fiscais", defende ele.
 
Nas projeções de Benedito Rosa, a participação da área de cana, quando comparada às 18 principais culturas plantadas no país, crescerá dos atuais 12,7% para 17% em 2013/14. Em seus cálculos, a área para produção de etanol tende a subir de 6,6% para 10,2%.
 
"Isso pode impactar a produção de uma área de 250 mil hectares no Triângulo Mineiro, sul do Maranhão, sudeste do Piauí, norte de Tocantins e nordeste do Pará", diz. De acordo com ele, Goiás poderá passar de 300 mil para 800 mil hectares de cana. "Hoje, a área de cana já corresponde a 160% da área de milho em Goiás".
 
Em São Paulo, a diferença chega a 300%. "No interior paulista, o hectare de terra que custava R$ 4,7 mil em 2001 passou a valer R$ 10,2 mil", diz. Em Rio Verde (GO), a prefeitura local estuda restrições ao plantio de cana em substituição ao milho e a soja, cuja ração movimenta o complexo industrial da Perdigão e sustenta milhares de empregos e impostos na região. "Não se pode desestruturar esse tipo de atividade".  Valor Econômico

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